VEJA O MEIO SÉCULO DE VEJA
número 1
Veja sempre Veja, desde a batalha teórica
entre o Ocidente e o Oriente, estivemos sempre com Veja isso e aquilo tudo,
junto tem quase, ou praticamente, meio século. O que sabemos, lemos e lembramos é o que estava escrito nas páginas do semanário.
Dá para entender que vão continuar
dando o que ler por muito tempo.
São pessoas, empresas, políticas,
tecnologias, acontecimentos, religiões, jornalistas famosos, etc, nos dando cultura e espirito crítico.
Olha que tudo isso e o que escrevem,
sabemos: não vai acabar nunca. Nem daqui a um trilhão de tempos.
Critica a Veja, mas também a Veja
elogia, sempre que deve.
O Victor Civita, quando chegou de
volta ao Brasil, sem esquecer a tal Times, aqui implantou uma bem similar. Não
deu outra!
Tivera um tamanho quiproquó, na época do regime de 64, mas seguiram enquanto os outros tiveram que parar.
Enfim o Brasil acostumado a querer ver
de tudo, adotou definitivamente a revista semanal, prometendo fidelidade permanente
e curiosidade extrema, por suas preciosas páginas primorosamente editadas e diagramadas.
Arte gráfica a partir de 1968, quase levou o sinônimo de Veja isso e aquilo tudo.
Até o senhor Birmann, envolvido no Veja, gostava de ver tudo o que nela vinha
sendo escrito. Grande empresário e conhecedor de bibliofilia. Este também
contava com as notas da revista para seu deleite.
Teve caso que serviu de algoz aos
malvados políticos, sem escrúpulos que se orientavam pelo interesse,
esquecendo-se de que trabalhavam a mando do povo, é só lembrar os casos Erenice
Guerra, do Pedro Collor, Carlos Cachoeira, etc. Olha que esta relação vai
longe. Se você leitor, quiser uma relação completa, pode preparar uma enciclopédia de nomes pal de galinheiro,
ou sujos até não dar mais.
Reinaldo Azevedo fez o mundo saber que
a revista nada tinha a haver com o regime da ditadura e que o Mino era livre e
escrevia o que queria. Mas a Veja correu solta até hoje e ilesa
aos maus críticos e jornalistas comprometidos com a anti - democracia.
Hoje nossa revista tem uma publicação semanal
de 1130000 exemplares, praticamente.
Para os que lêem e para os que só ouvem
falar dela, é um mito criado e eterno, que segue inabalável mesmo sem o Victor.
Líbano Montesanti Calil Atallah
JORNALISMO ARTPONTO
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